"Em poucas palavras": sem tempo, mas não sem idéias... estreando caraminholas de mainha (in memorian)

Bom, visto que não tô tendo tempo pra redigir nada que não seja relacionado a aplicações de TVs Digitais (a área de concentração da minha dissertação), vou postando alguns poemas que eu vinha redigindo de um caderninho velho da época da adolescência de mainha. A idéia era publicá-lo um dia, maaaasss, ficou incompleto...

Em Poucas Palavras

Chuva ...

Noite solitária

Sozinha

Caminhando

Estrada deserta

Longe meu lar,

Ninguém esperando.

Céu negro

Assombroso

Sem estrela

Nem luar

Casas fechadas

Todos dormindo

Sozinha caminhando

Rua deserta

Ninguém passando

Poesia

Poema

Companheiros momentos

Alivia coração

Lágrimas derramando

Cheguei ...

Bato porta,

Ninguém atende,

Clamo, gemo,

Frio intenso

Aí vem

Abre porta

Grita?

- “Minha filha

- Demoras”

Resposta:

- “Aula tarde

- Ônibus atrasa

- Chuva tenebrosa”

(Pensei) Enfim ...

Alguém esperando.

Aconchegado leito

Mãe acalentando

Felizes braços

Me beijando

Meu doce lar!... (05/1973)