quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O caso Uniban na ótica dos cearenses

Recebido por email...

UMA BURCA PARA GEISEY

Miguezim de Princesa

I
Quando Geisy apareceu
Balançando o mucumbu
Na Faculdade
Uniban,
Foi o maior sururu:
Teve reza e ladainha;
Não sabia que
uma calcinha
Causava tanto r
ebu.

II

Trajava um m ini-vestido,
Arrochado e c
or de rosa;
Perfumada d
e extrato,
Toda ancha e toda prosa,
Pensou que
estava abafa ndo
E ia ter rapaz gritando:
"Arrocha a ta
mpa, gostosa!"

III
Mas Geisy se e
nganou,
O paulista é a
canhado:
Quando vê lance de perna,
Fica logo indig
nado.
Os motivos eu não sei,
Mas pra passea
ta gay
Vai todo mund
o animado!

IV
Ainda na escadaria,
Só se ouvia a
estudantada
Dando urros,
dando gritos,
Colérica e indi
gnada
Como quem va
i para a luta,
Chamando-a de prostituta
E de mulherzi
nha safada.

V

Geisy ficou acuada,
Num canto, triste a chorar,
Procurou um agasalho
Para cobrir o lugar,
Quando um rapaz inocente
Disse: "oh troço mais indecente,
Acho que vou desmaiar!"

VI
A Faculdade Uniban,
Que está em último lugar
Nas provas que o MEC faz,
Quis logo se destacar:
Decidiu no mesmo instante
Expulsar a estudante
Do seu quadro regular.

VII
Totalmente escorraçada,
Sem ter mais onde estudar,
Geisy precisa de ajuda
Para a vida retomar,
Mas na novela das oito
É um tal de molhar biscoito
E ninguém pra reclamar.

VIII
O fato repercutiu
De Paris até Omã.
Soube que Ahmadinejad
Festejou lá no Irã,
Foi uma festa de arromba
Com direito a carro-bomba
Da milícia Talibã.

IX
E o rico Osama Bin Laden,
Agradecendo a Alá,
Nas montanhas cazaquistãs
Onde foi se homiziar
Com uma cigana turca,
Mandou fazer uma burca
Para a brasileira usar.

X
Fica pra Geisy a lição
Desse poeta matuto:
Proteja seu bom guardado
Da cólera dos impolutos,
Guarde bem o tacacá
E só resolva mostrar
A quem gosta do produto.