segunda-feira, 13 de abril de 2009

Dilúvio na Cachoeira do Ouricuri - Um alerta aos aventureiros

Há cerca de 100 km de João Pessoa-PB, após a cidade de Guarabira, entre as cidades de Cuitegi e Pilões, encontra-se a cachoeira do Ouricuri, uma belíssima obra da natureza com uma força de queda revitalizante que serve de lazer para moradores da redondeza e ecoturistas que visitam os interiores do estado paraibano.


Tive a honra de ser apresentada a esse maravilhoso lugar, há uns 2 anos atrás, pelo grande amigo, desbravador e jornalista Wendel Oliveira, que levou meu marido e eu para acamparmos num delicioso final de semana à beira da cachoeira. Na ocasião, não pudemos acampar perto da queda principal, pois não havia banco de areia próximo, apenas pedras, então montamos barracas na entrada da Pedra da Nêga e seguiamos trilha acima para desfrutar o que as quedas tinham de melhor [e mais potente!]. Prometemos voltar diversas vezes para repetir o feito do camping tranquilo e inesquecível, em época de estio para ficarmos mais próximos do vale do Ouricuri. Retornamos sim, muitas vezes, mas apenas para passar um dia... dias agradabilíssimos diga-se de passagem. Meu maninho, meu amado e eu sonhamos muito em poder permanecer pelo menos um final de semana sob o teto de estrelas do lindo vale. Em um desses "domingão de cachoeira" presenciamos alguns amigos de Campina Grande realizando o camping à beira da queda principal para comemorar, inclusive, a união do ilustríssimo Wendel e sua amada Veruza.


No entanto, neste último sábado de aleluia (11/04/2009), quando finalmente pensamos estar prontos para realizar um simples sonho de descanso no vale, não contávamos com a adversidades que poderiam ter sido fatais e impedido, neste momento, a postagem deste relato:


Mário, Fábio, Anisio e eu saimos no sábado da semana santa, cerca de 7 horas da manhã, de carro, rumo a cachoeira do Ouricuri equipados com barracas, câmeras digitais, celulares, roupas e calçados, facas, entre vários outros utensílios que fariam desse final de semana um camping único, seguidos de Simon e André que estavam de moto mas que voltariam no mesmo dia.

O sábado foi excepcional! O percurso rápido e sem percalços, ao chegarmos ao vale da queda principal da cachoeira do Ouricuri, não só o banco de areia estava disponível, como ainda três barracas de outros quatro aventureiros conterrâneos pessoenses que já estavam acampados desde a véspera: André, Chico, Carol e Diego. O dia foi maravilhoso, revitalizante, alegre, radiante, enfim, tudo como esperado. O feijão que meu amor fez estava espetacular e alimentou toda a galera. A cachaça Jureminha do final da tarde estava tinindo com o "tira" de bagos de laranja. E ainda rolou um jantar com um estimulante café com sanduíches de mortadela.

O cair da noite foi particularmente surpreendente, o tempo esfriando aos poucos, ao invés do desejado céu estrelado emoldurando o vale, o que presenciamos foi a formação lenta de nuvens, mas que não nos desapontou. Afinal, tudo era festa depois de um dia perfeito! Porém, com a noite densa, vieram os relâmpagos e trovões... ou seriam rajadas e bombardeios?! Não sei dizer... algo espetacularmente tenebroso, mas não havia chuva e, portanto, não nos intimidamos e resolvemos não bater em retirada de imediato. Nossos conterrâneos já acampados da véspera pareciam receosos, mas compartilhavam da nossa despreocupação à beira da exemplar fogueira construída com esforços conjuntos dos dois grupos.

Rapidamente, o cenário se transformou. Por volta das nove horas da noite a chuva começou fininha e logo engrossou. O rio começou a subir timidamente sobre o banco de areia levando, inicialmente, a fogueira que ficou boiando acesa por algum tempo na água (o que até nos divertiu), até atingir a proximidade das barracas... Neste momento, todos já não se divertiam, todos trabalhavam para suspender todas as barracas, roupas, e equipamentos para as pedras mais próximas. Eu comecei a orar por todos aqueles que podiam estar sendo afetados por aquela pequena cheia. A barraca de Fábio não resistiu a essas manobras... quebrou e ficou só os pedaços suspensos entre algumas rochas (para ser consertada depois...). Já tinhamos visto antes o rio ocultando aquele banco de areia, mas nunca as rochas em que nos abrigamos. Porém, amigos, nunca substimem as mutações sofridas pela Natureza, principalmente, quando o homem já interferiu em seu curso.

Ao suspendermos o acampamento para as pedras, estávamos exaustos e certos de que não seríamos mais atingidos, resolvemos nos alojar, por algum tempo, todos os quatro (Anisio, Fábio, Mário e eu) em uma só barraca, na esperança de uma estiagem próxima para reoorganizar o camping. Findamos cochilando, todos amontoados e moldados à forma da rocha em que estávamos a fim de aguardar "a bonança após a tempestade". Eis que surge o 1º anjo dessa história. André acordou-nos assustado, por volta das 2hs da madrugada:

- Pessoal, precisamos fugir agora! A água está levando tudo!

Imediatamente, os meninos saíram da barraca salvando as mochilas e o que desse pela frente e eu, ainda atordoada, fiquei dentro da barraca tentando juntar o máximo de coisas possíveis na nossa mochila. Foi quando Fábio berrou [isso mesmo, BERROU]:

- Larguem tudo! Bolsas, câmeras, celulares, nada tem valor... vamos salvar nossas vidas!

Mário e eu ainda relutantes em salvar o máximo de "bens materiais" e sem visibilidade o bastante, duvidamos. Foi quando Fábio iluminou com a lanterna a fotografia mais fantástica e inesquecível gravada em minha mente: A CACHOEIRA SE TRANSFORMARA NUMA RAJADA TORRENCIAL DE ÁGUA COMO UMA MEGA TURBINA DE HIDRELÉTRICA COBRINDO TODAS AS ROCHAS!!!

Gritei para que todos saíssem de minha frente, eu era a última dentro da barraca, eu queria sair. Joguei tudo o que podia pra fora da barraca e me arremessei rapidamente. Um minuto depois vi a chuva arrastar a barraca em que dormíamos cansados e sem ter a noção do perigo com tudo o mais que restou (inclusive a câmera digital que não possibilitou eu registrar os fatos por imagens. O mesmo aconteceu com as barracas, câmaras, carteiras e tudo o mais dos nossos companheiros de camping).

Estávamos ilhados no topo das rochas, a água passava por nós com uma força impressionante. Anisio, Fábio e Diego atravessaram primeiro pulando entre rochas que levavam à mata num barranco da trilha pela qual chegamos. A água subia rapidamente. Todos estavam em desesperos e loucos para fugir. A Carol entrou em choque. O restante do grupo estava atrás dela, preparados para pular e ela estancou. Todos gritavam para encorajá-la. Ela não conseguia se mover, foi preciso ser arrancada da rocha pelo namorado e quase escorregava rio abaixo. Anisio e Fábio ajudaram a resgatá-la da água. Com a manobra, o Chico se apressou e também ia descendo pelo rio. Eu o agarrei pelas costas mas eu não tinha forças. Os meninos gritavam pra eu pular e não perceberam o desespero de Chico:

- Me Salvem! Me Salvem!
- Salvem ele primeiro, eu vou atrás!

Chico também saiu derrapando durante o resgate para o outro lado. Eu me atirei em seguida, Fábio, agarrado por Anisio, segurou minha mão, derrapei e também caí na água. Foi a experiência mais atemorizante que já tive na vida. Posso dizer que nesse momento vi a morte acenando pra mim. Fui resgatada. Mário e André vieram atrás com as mesmas dificuldades. Ainda precisamos atravessar diversas pedras que estavam quase que totalmente mergulhadas até chegar à margem do barranco de subida para a floresta do vale. Estávamos em pânico. Ao olhar pra trás, vimos ainda o restante do acampamento sendo arrastado e a rajada de água sendo cuspida cada vez mais intensa.

Era madrugada, estávamos todos molhados, com frio, sem abrigo, sem comida e sem água. Não tinhamos como fugir, pois ainda restava uma travessia do rio para chegarmos à estrada de retorno e o mesmo tinha dobrado de largura e força, inclusive com enormes formações de redemoinhos. Nunca tinhamos visto aquilo... ou coisa parecida de perto. Ficamos apreensivos de a enchente chegar até a trilha do barranco em que estávamos, decidimos sair da trilha e nos embrenharmos montanha acima pela floresta. Engatinhávamos pelo mato, nos arrastávamos em lama, sem conhecimento de outra saída, até subirmos a um ponto que consideramos seguros e nos sentamos pra aguardar amanhecer. A essa altura todos estávamos em choque, porém cada um expressava de forma diferente. Apesar da exaustão, ninguém conseguia dormir. Não havia mais nada seco para nos agasalhar, nada para nos saciar ou alimentar. As lanternas que restaram permaneceram acesas todo o tempo, a espreita de animais e da enchente que ainda não descartávamos chegar até onde estávamos. Orei aos céus pela nossa salvação, pela salvação de outros aventureiros também de João Pessoa que estavam acampados numa parte ainda mais alta (eles tinham, provavelmente, menos chance do que nós, pois as formações de rochas do vale próxima a eles era mais íngreme) e ainda pela vida dos moradores ribeirinhos.

Foi uma noite fria, de choro, desilusão. A nossa manhã de Páscoa demorava a chegar. A expectativa de um resgate era remota. Quando era cerca de cinco e meia da manhã, descemos apreenssivos o barranco até a trilha perdida. Não sabíamos o que podíamos encontrar. Nem se poderíamos sair. A chuva parou mas quando chegamos, novamente, até a travessia para a saída, vimos, à luz do sol, desolados, os estragos da enchente e a impossibilidade de voltar pra casa. Nessa hora, acompanhei o choro de Carol. Surgiram muitas idéias: vamos gritar 'socorro', alguém nos ouvirá; vamos continuar subindo o barranco pela mata até acharmos o topo e possível ajuda; estávamos em desacordo e tentamos de tudo.

Os gritos de socorro surtiram efeito e, nesse momento, entram em cena nossos 2ºs anjos da guarda: os moradores locais Antônio e seu irmão. Gritamos para que nos acudissem. Que chamassem os bombeiros. Eles pouco entendiam dos gritos a distância mas sabiam que estávamos em apuros. Gritávamos e gesticulávamos. Conseguimos avisar que ainda havia um outro grupo ilhado no alto da cachoeira. Pediram, por gestos, para nos acalmarmos que iriam em busca de auxílio. Finalmente, voltamos a ter esperança. Cogitamos resgates fantásticos de helicóptero (essa alternativa excitou a todos, já que nunca tinhamos andado nesse beija-flor metálico), com armações de cordas sobre o rio, entre outras tantas fantasias que nos inflava de expectativa por sair daquele atemorizante episódio.

Os bombeiros não precisaram ser acionados, os moradores eram sábios, destemidos, corajosos e heróis. Enviaram dois moradores locais para o resgate de cada grupo: o nosso e dos companheiros do alto do vale. O nosso guia salvador e 3º anjo da história foi o Geraldo, que, cheio de habilidade, veio cortando caminho com uma foice pela floresta barranco acima, até nos alcançar. Ele nos conduziu por matagais, charcos, margens com pedras deslizantes, trilhas de urtigas e matos cortantes, subidas e descidas, até chegarmos a um local [quase] segura para travessia. Caminhamos por quase duas horas. E ainda precisamos nadar contra uma correnteza (mais fraca, mas desgastante), para chegarmos a trilha final, onde o carro ficou estacionado. Todos atravessaram nadando, Carol foi ajudada pelo nosso guia e ainda pelo Antônio que veio ao nosso encontro para ajudar na travessia.


Tive ainda um súbito ataque de pânico ao me deparar com passagens tortuosas. Mas me tranquilizei, quando no final do trajeto, reencontramos alguns moradores que nos deram as boas-vindas cheias de alegria. O primeiro foi um senhor que morava em um simples casebre no alto e nos contou, entre lágrimas, que ele e toda a sua família passaram a noite sem dormir preocupados conosco. Não me contive. A essa altura eu estava uma manteiga derretida. Trilhando e agradecendo a Deus por estar viva. Por reviver no dia da Páscoa. Por todo o sofrimento que passamos. Por cada um dos moradores que nos cumprimentava e nos oferecia um repouso e comida em suas humildes residências. Pelos diversos Anjos da Guarda enviados pelo Senhor. Pela vida. Por tudo... eu chorava e sorria ao mesmo tempo. Cumprimentava a todo aquele povo acolhedor que nos contava de suas preocupações e orações para que nos salvássemos. Nos contaram que aquilo já era corriqueiro de ocorrer com o rio em caso de chuvas, pois havíam barragens rio acima que tinham suas comportas liberadas em caso de perigo de transbodarem. Há três anos tinham orientação para não manterem animais às margens dos rios em caso de ameaça de chuva. Ouvimos conselhos e recomendações. Avistamos por uma trilha mais alta ainda o resgate do segundo grupo no final de nosso percurso.


Quando chegamos no estacionamento, encontramos ainda Tiago, Denise e Saulo que tinham acabado de chegar para curtir o domingo de Páscoa na cachoeira, ainda alheios a tudo o que havia acontecido. Todos falavam de uma vez, contando nossa história fantástica, surreal, inacreditável. Tiago e Denise ficaram tristes pois iriam conhecer a famosa Cachoeira de Ouricuri naquele dia, mas compreenderam, se resignaram, e prestaram ainda mais socorro a todos nós com vários subsídios, tornando-se ainda os últimos anjos dessa nossa longa jornada, já que o carro deles serviu para dividir o grupo parceiro que tinha perdido tudo e não tinham dinheiro para voltar. Graças a vinda deles foi possível colocar dois, André e Chico, em nosso carro e ainda encaixar o Diego e Carol no carro deles.

A viagem de retorno foi exausta. Com muito sono. Mas cheia de reflexão. Finalmente, era Páscoa. Havíamos revivido e eu pensaria muito ainda sobre tudo isso.

Deixo esse relato ainda como um alerta: fomos ingênuos, desinformados, despreparados para essa empreitada. Aventurar-se é bom e salutar, desde que com segurança e conhecimento suficiente. Antes de encarar qualquer nova empreitada pela natureza, informe-se, investigue, analise, previna-se. Os fenômenos mais fortes da natureza são imprevisíveis mas quando ocorrerem, em caso de exposição, esteja atento para os sinais.

Não entre em trilhas desconhecidas. Procure sempre uma pessoa que conheça a região. E quando iniciar o passeio avise alguém o horário e o local que será visitado. Desta forma, ficará mais fácil conseguir ajuda em caso de emergência.

Procure se informar das regras ambientais do local visitado.

E lembre-se sempre do lema do ecoturismo:

Da natureza nada se tira, a não ser fotos. Nada se deixa, a não ser pegadas.
Nada se mata, a não ser o tempo. Nada se leva, a não ser recordações.

7 comentários:

Wendell disse...

Amiga Bia, me emocionei com seu relato. Me senti um pouco culpado também! pois eu sabia que isso pudesse acontecer, acho que relatei a vocês, mas agora não lebro e nem vêm ao caso. O importânte e que vocês estão bem, e que estão contando essa aventura, que pode virar um curta, onde abordariam o tema Ecologia e cuidados que devem ser tomados pelos aventureiros.
Graças a Jhá que Iasmim não foi, e no fim tudo deu cert. Apesar de tudo que vocês passaram, eu queria estar com vocês naaquele momento, pois com certeza, e vocês sabem disso!!! Iria de imediato ir para o barrano e não para as pedras, pois como profundo conhecedor de Cuitegi e sabedor da existência da represa que libera as comportas em dois casos, o 1º na epoca da estiagem quando o rio tende a secar e outro na época das chuvas, quando a represa tende a desabar se não abrirem as comportas.
Vocês tiverão muita sorte, pois poderia serr pio, se a tromba d'agua fosse do arrebemtamento de uma represa, pois ai sim seria uma tromba dágua.
Chorei emocionado com o relato de minha amiga Bia, que tem tudo para ser uma grande escritora. Parabéns pelo desenvolvimento da trama e principalmente pelo final Feliz, Feliz Pascoa e estamos com saudades de vocês e com certeza isso não representará barreira para nossas aventuras, Tanto aí em Cuitegi e na Paraiba em Geral como aqui no Mato Grosso, onde o perigo e mais eminente!!! Abração em Mario, Fabão, Anisio e em geral saudades, saudades!!!
Curiosidade "Maria Joana" escapou?

O lobo da estepe disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Guilhardo disse...

Bela narrativa, Bia. Permita-me uma correção. A Cachoeira do Ouricuri, no rio Araçagi, pertence ao Município de Pilões e não a Cuitegi, como faz supor o comentário de Wendell. Esse detalhe, é claro, não diminui em nada a beleza do seu texto. Parabéns e boa sorte numa próxima visita ao meu lindo e querido município.

Anônimo disse...

to indo pra la amanha, me deu foi medo.

Unknown disse...

Emocionante seu depoimento cara Bia, não tinha conhecimento da Cachoeira do Ouricuri, fui informado por uma amiga que já esteve lá e disse que era realmente uma maravilha. Nós do Motoclube Tigres do Asfalto de João Pessoa, somos aficionados por cachoeiras, trilhas e acampamentos, assim sendo quando soube fiquei eufôrico em reunir o pessoal e buscar um dia para fazermos esse passeio. Como sempre gosto de fazer resolvi fazer a pesquisa via internet e deparei com seu depoimento, que com certeza nos deixa em alerta para deixar para marcar justamente numa época em que haja menor incidência de chuvas. Antecipadamente agradeço pela sua descritiva, nos mostrando e alertando a todos o que pode acontecer, principalmente quando não estamos bem informado e acompanhado. Nós sempre fazemos questão de está acompanhado com algum nativo ou guia, com certeza nos sentimos mais seguros e certos de que estamos fazendo a coisa certa. Espero em breve está postando um novo comentário, mas desta feita com o resultado, que com fé em Deus será de plena alegria e realização. Deus continue abençoando vocês e que nunca desistam de aventurar, pois para mim é uma das maiores realizações para nós seres humanos, mas sempre com toda segurança que conseguir. Abraços...

Vavá - Tigres do Asfalto - João Pessoa

roscele melo disse...

Olha, muito bom ler o seu texto.
Estava pensando em acampar exatamente no local do sufoco que vcs passaram.
Lamento o que aconteceu com vocês, mas ao menos conseguiram sair vivos de lá.
Não podemos ignorar a força da natureza nunca.

Bia Fena disse...

Olá Roscele,

Realmente, muito bom ter tido um final feliz nessa história, mas não deixamos o trauma nos dominar.

Já retornamos lá tantas outras vezes, não para acampar, mas curtir dias incríveis.

O importante é estarmos informados do clima e alertas da região para aproveitar o melhor de cada lugar!

Abraços